Como sempre protestou, mais uma pessoa da família do ex-deputado federal Afonso Gil Castelo Branco (PDT), encontrado morto em seu quarto de dormir na sua residência com um tiro na cabeça, contesta a versão da polícia, e diz que vai pedir nova investigação. Trata-se do seu tio, empresário Heitor Castelo Branco, que não acredita em suicídio.
Heitor Castelo Branco prega onde chega, que o seu sobrinho não tinha características de suicida, muito menos razões para tirar a própria vida no momento da sua maior ascensão política. “Ainda não sei o que motivou a sua morte, mas não foi ele quem se matou”, assegura o tio com muita certeza.
Afonso Gil Castelo Branco se matou ou foi assassinado?
Dizendo-se de posse de farto material comprobatório do caso, o tio, Heitor Castelo Branco, vai pedir abertura de novo inquérito para provar que seu sobrinho não se matou e que há versões desencontradas e provas infundadas conforme o cenário propicio para um assassinato. Afonso Gil, que na época era candidato à Prefeitura de Teresina, tinha 53 anos.
Promotor sofria ameaças
Afonso Gil Castelo Branco era separado e nasceu de Belém do Pará. Com corpo franzino e aspecto frágil o deputado não se deixava calar. Apesar de estar sofrendo ameaças de morte e sempre andar com seguranças, o deputado acabou sendo morto por sua própria arma – segundo a polícia -, um revólver calibre 38, que ele sempre andava e fazia questão de mostrar para afugentar possíveis inimigos.