A cantora Madonna, conhecida por sua persona polêmica e provocativa, já foi alvo de excomunhão da Igreja Católica em três ocasiões distintas, marcando uma relação conturbada com a instituição religiosa ao longo dos anos.
Like A Prayer - 1989
A primeira vez que Madonna foi excomungada ocorreu em 1989, após o lançamento da música "Like A Prayer". O videoclipe da canção gerou controvérsia ao retratar a cantora beijando uma divindade negra, interpretada por alguns como uma representação de Jesus Cristo, dentro de uma capela. Além disso, Madonna aparece cantando entre cruzes em chamas, uma referência à Ku Klux Klan. Essa produção foi banida pela Igreja Católica, resultando na excomunhão da artista.
Like A Virgin - 1990
No ano seguinte, em 1990, Madonna voltou a ser alvo de excomunhão durante uma de suas turnês. Durante uma performance da música "Like A Virgin", a cantora incluiu uma cena em que simulava um ato de masturbação no palco, considerado pecaminoso pela instituição católica, o que resultou em sua segunda excomunhão.
Live To Tell - 2006
A terceira e última vez que Madonna foi excomungada ocorreu durante sua turnê de 2006, intitulada "Confessions Tour". Durante uma performance da música "Live To Tell", a cantora apareceu "pregada" em uma grande cruz espelhada, usando uma coroa de espinhos na cabeça. Essa representação provocativa e polêmica indignou a comunidade católica, resultando em sua terceira excomunhão.
Apesar de suas interações conflituosas com a Igreja Católica ao longo dos anos, Madonna expressou o desejo de reconciliar-se com a instituição, chegando a pedir um encontro pessoal com o Papa Francisco para resolver as diferenças do passado. No entanto, sua postura desafiadora e suas performances provocativas continuam a gerar controvérsias e mantê-la como uma figura polarizadora no cenário cultural e religioso.
