Com apenas oito dias de greve dos caminhoneiros no país, fica provado que não temos a mínima estrutura para garantir a estabilidade de sobrevivência da sociedade. Por mais que tenhamos tentado por outros meios, as greves até então mobilizadas para sensibilizar o governo, foram tão fatais como a de agora.
Isto prova que quem menos era considerado no contexto, surge como força máxima para enfrentar os desmandos dos governos corruptos dos últimos tempos no Brasil. A começar pela gang petista, em 1982, com o presidiário Lula da Silva, o Brasil se viu roubado literalmente, forçando o povo, a pagar a conta.
Agora, com o país totalmente atolado em dividas e sem condições de superá-las, os caminhoneiros se rebelam para sobreviver, levando com eles, o resto da população, que até o momento ainda não demonstra apoio aos bravos guerreiros. Claro que mantendo as devidas venhas e proporções. Não que apoiamos a interdição de pontos vitais para o ser humano, mas que é necessária a contribuição de todos nesse momento.
A revolta da população brasileira é tamanha, que no desespero pedem a volta dos militares ao poder. Esta atitude só poderia ser mesmo no desespero, pois não queremos mais os massacres da ditadura de volta. Seria a correção de um erro com outro.
As medidas de combate à greve protagonizada pelo governo de Michel Temer, não tem credibilidade assim como suas promessas absurdas. Não será desta vez que a população brasileira terá que pagar por seus roubos e corrupção avassaladora. Urge providências sim, mas com inteligência e parcimônia.
Mesmo com alguma movimentação do Exército já tomando gosto pelo poder, como é o caso da intervenção no Rio de Janeiro, o alto comando jura de pés juntos que não pretende se apoderar do Governo, embora já se tenha ouvido fases como: “o povo deve pedir e provocar a nossa intervenção”, o que desmistifica o desejo.