Um porta-voz do Hamas afirmou que o grupo terrorista mantém mais de cem reféns israelenses em Gaza, desde sábado 7, data do ataque inesperado a Israel. O ataque terrorista contra Israel deixou mais de 1,2 mil mortos O número de reféns israelenses “ainda não foi contado, mas são mais de cem”, declarou o vice-chefe do gabinete político do Hamas, Mousa Abu Marzouk.

Questionado sobre a presença de oficiais do Exército de Israel entre os reféns, Marzouk disse: “Há oficiais de alta patente”. Outro grupo armado palestino, a Jihad Islâmica, disse também que mantém pelo menos 30 reféns em Gaza.

Assessor especial de Lula critica Israel por abandonar processo de paz‘ Autoridades de Israel já afirmaram que dezenas de israelenses estão mantidos como reféns em Gaza, mas não informaram o número exato. A imprensa internacional informa que pessoas de outras nacionalidades também foram sequestradas.

A ministra das Relações Exteriores do México, Alicia Bárcena, disse que dois cidadãos mexicanos “presumivelmente” foram feitos reféns pelo Hamas. Já no Brasil, o governo afirma que três cidadãos estão entre os desaparecidos. O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, ordenou nesta segunda-feira, 9, um “cerco total” à Faixa de Gaza. “Estamos impondo um cerco total à Gaza. Nem eletricidade, nem comida, nem água, nem gás, tudo bloqueado”, disse Gallant em um vídeo, referindo-se ao território palestino, habitado por 2,3 milhões de pessoas. “Estamos lutando contra os bárbaros e responderemos de acordo.”

O conflito começou no sábado 7, quando o Hamas fez um ataque inesperado em Israel, com foguetes, e invadiu o território israelense com terroristas. Até agora, cerca de 1,2 mil pessoas morreram, sendo mais de 700 israelenses, incluindo civis, e cerca de 490 palestinos