A Pesquisa foi nacional e avaliou todos os Estados brasileiros. E ao final, chegou ao ranking dos 10 melhores e 10 piores Estados para se viver.

O Brasil não é só um país continental, mas também, um país “rico por natureza”. Temos a maior floresta tropical do planeta e uma biodiversidade que causa cobiça no restante do mundo.

O nosso solo não guarda apenas, a maior reserva de água potável da Terra, temos também petróleo e gás. Mas nossas riquezas minerais são nosso maior patrimônio. Do ouro a prata, da bauxita a cassiterita, somos um celeiro de minérios e pedras preciosas a céu aberto.

Contraditoriamente, somos um país rico de um povo pobre (ou seria um povo empobrecido?) E se na amazônia temos água em abundância, em outras regiões, sobretudo, no Nordeste, o povo passa fome e sede.

E é exatamente isso que constatou a pesquisa ‘Brasil em Mapas’. Um Nordeste desprovido de qualidade de vida, onde fatores como Saúde, Educação, Segurança, ainda são pouco acessíveis à grande maioria da população. O resultado não poderia ser outro: um povo cativo, dependente de políticas públicas para o consumo do básico, do elementar.

Exatamente, na região dominada pela mesma política massacrante do “pão e circo” (hoje parece que só mesmo o circo), vive um povo que tem subtraído o princípio da dignidade humana. Aqui, onde o voto é trocado por uma cesta básica, uma dentadura, uma passagem de ônibus, um par de chinelos, a promessa de um “adjutóriozinho” no final do mês, estão os oito dos piores Estados para se viver. Que vergonha!

Por que será, heim? Haveria alguma relação entre essa pobreza cativa e a ideologia dominante na região? Essa miséria que assola o nosso povo seria o resultado de uma política deliberada, que só sobrevive com a ignorância e a doença do sertanejo?

Essa “indústria” da seca que alimenta outras usinas macabras como a do carro pipa, a do voto de cabresto, a da corrupção nefasta que resulta na mortalidade infantil, não é uma política “vira-lata”. Não, ela tem nome e sobrenome, tem raça, tem pedigree. Ela não é fruto da geração espontânea, essa política tem método. Ela é estruturada, está infiltrada e encravada no “mecanismo”, ela faz parte da engrenagem do atraso nas três esferas de poder (triste do poder que não pode).

Mas, voltemos ao levantamento do ‘Brasil em Mapas’. Analisando os dados do Atlas do Desenvolvimento Humano/PNDU Brasil, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínuo – PNDA-C, do IBGE, e ainda, os dados trimestrais do desemprego (desocupação), do Fórum Brasileiro de Segurança Pública – FBSP 2022 e da taxa de homicídios no país, foi possível “ranquear” os 10 piores e os 10 melhores Estados brasileiros para se viver. Resultado: os piores estão no Nordeste (justo os Estados que celebram o socialismo) e os melhores no Sul do Brasil (onde prevalece a visão do trabalho). Apenas dois, o Acre e o Pará, ficam no Norte do Brasil.

Estes são os melhores Estados para se viver no país, de acordo com o levantamento. 

São Paulo;

Santa Catarina;

Distrito Federal;

Paraná;

Rio Grande do Sul;

Mato Grosso do Sul;

Rio de Janeiro;

Goiás;

Minas Gerais;

Mato Grosso.

Confira agora, a lista com os piores Estados do Brasil, quando o tema é qualidade de vida. 

Alagoas;

Maranhão;

Piauí;

Bahia;

Paraíba;

Pernambuco;

Ceará;

Sergipe;

Pará;

Acre.

Tá dominado, tá tudo dominado

Antes o sonho de todos que moravam nas capitais era um dia poder viver numa cidadezinha pacata do interior. Se você ainda pensa assim, melhor repensar. A violência migrou das grandes cidades para os pequenos municípios. O tráfico, a bandidagem, os assaltantes dominam hoje até de povoados.

Desespero da gestora

A prefeita de Luzilândia, Fernanda Marques, surpreendeu a todos através de um vídeo nas redes sociais onde denuncia a escalada da criminalidade em sua cidade. São assaltos, arrastões, tiroteios, em plena luz do dia.

Assaltos

Além dos tiroteios constantes os assaltos se multiplicam a cada dia. Ontem, foram cinco em poucas horas. Os bandidos atacam, no centro da cidade, mas também na periferia.

A prefeita pede socorro

No vídeo Fernanda Marque diz que já pediu apoio à Secretaria da Segurança Pública e que o secretário Chico Lucas enviaria reforços (Enviou mesmo? Já chegou à cidade? Quantos policiais? Já estão nas ruas? Estão conseguindo conter os bandidos?)

Fique “dendicasa”

O apelo da prefeita é para que os munícipes fiquem em casa. Que evitem as ruas. Ela até suspendeu as aulas na rede municipal para que os alunos e os pais não precisem sair de suas residências.

Porta fechada

Fernanda Marques apela também aos lojistas. Pede que baixem as portas dos comércios. É que além de assaltarem o cidadão, os bandidos assaltam também os comerciantes. O assalto mais recente foi ao uma loja de material de construção, no bairro São Domingos.

Acorda Chico Lucas

A juventude, a experiência administrativa e as “inovações” prometidas pelo secretário Chico Lulas, parecem não estar dando resultado. A violência só piorou nos últimos meses. No domingo houve um duplo homicídio na praia de Atalaia, em Luís Correia. Feminicídio, em Campo Maior, pelo menos cinco homicídios na última semana na capital.

Festival de facções

Quem anda pela periferia de Teresina se depara com pichações das mais variadas facções criminosas (PCC, CV, B dos 40) demacando território. Essas facções além de assaltar e matar cidadãos, matam uns aos outros. Matam também inocentes. Um adolescente de 14 anos foi morto na quinta-feira, (22). A  execução, com requintes de crueldade, foi gravada e o vídeo com as imagens cruéis enviado para a família. Que segurança pública é essa secretário Chico Lucas? Heim, governador Rafael Fonteles?

Não é só a prefeita, Fernanda Marques, que pede socorro não, governador. O cidadão nos quatro cantos do Piauí também, tá com medo, acuado, desesperado, sentindo-se no mato sem cachorro.

Segurança pública é um dever constitucional do Estado. Seis meses de gestão senhor governador é tempo suficiente para, pelo menos, começar a mostrar serviço. Menos mídia, mais segurança!