O passo seguinte será negociar com os 153 municípios atendidos pela Agespisa, a formação de um bloco único para licitação e contratação de uma empresa que assumiria o abastecimento de água e esgotamento sanitário nessas cidades. Tudo indica que a Águas de Teresina, empresa pernambucana que já faz essa prestação de serviços em Teresina, deva abraçar essa grande fatia da água piauiense.
A decisão é baseada em relatório técnico que mostra “a total incapacidade financeira da empresa”, que gasta cerca de R$ 15 milhões mensais só com pessoal e não teria qualquer capacidade de investimentos.
A avaliação do governo de Rafael Fonteles é que o modelo atual de gestão da empresa impediria o cumprimento das metas previstas no marco regulatório do saneamento básico.
Hoje quem responde pela presidência da Agespisa é o ex-deputado Zé Santana. Veja um trecho do discurso de posse:
“Assumimos esse desafio com o objetivo de construir em conjunto as melhorias e soluções necessárias. É essencial firmar uma parceria com os colaboradores, gestores e com o próprio Conselho de Administração para trabalhar da melhor forma possível questões tão sensíveis à população como o abastecimento de água e esgotamento sanitário”, ressaltou o novo presidente José Santana.
Os novos diretores da Agespisa, inclusive o diretor-presidente da empresa, José Noleto de Santana, o Zé Santana, que tomaram posse em uma quarta-feira do dia (11) de janeiro de 2023, na sede da empresa, no Centro de Teresina.