O carioca Paulo Roberto Nunes Guedes, 71 anos, PhD em economia pela Universidade de Chicago, esteve alijado do centro do poder do país nas últimas quatro décadas e ficou milionário apostando em planos econômicos.
No governo Bolsonaro ele teve a chance de colocar em prática suas ideias liberais de abertura do mercado, redução do tamanho do Estado e realizando privatizações como "superministro" da Economia. Mas nada fez até agora.
A decisão do presidente Jair Bolsonaro, de trocar o comando da Petrobras, numa tentativa de conter a escalada dos preços dos combustíveis, reacendeu especulações sobre a permanência do ministro da Economia, Paulo Guedes, no governo.
Analistas questionam até quando Guedes vai seguir como fiador de um mandatário que dá reiteradas mostras de ter pouca afinidade com a agenda liberal defendida pelo ministro.
Guedes se mantém longe dos microfones desde o início da crise gerada pela interferência de Bolsonaro na estatal. Mas notícias de bastidores publicadas nos últimos dias dão conta de que o ministro continua no governo e aposta na votação da chamada PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Emergencial pelo Congresso, para neutralizar o mal-estar criado pelo presidente.
Apresentada ao Parlamento em novembro de 2019, como parte de um pacote de reformas que até agora não avançou, a PEC Emergencial para viabilizar a retomada do auxílio emergencial para trabalhadores informais na pandemia, foi a única medida de Guedes para a contenção do gasto público, como o congelamento de salários dos servidores, além da desvinculação de despesas com saúde e educação.
Passado todo esse tempo, nada mais foi feito pelo “superministro”, que continua como canário na muda, calado e escondido. Com o preço dos combustíveis e gêneros alimentícios nas alturas, longe do alcance do povo brasileiro trabalhador assalariado, o queridinho de Bolsonaro não sabe o que fazer. E pra provar a sua incompetência, não tem moral nem a confiança dos produtores internacionais para uma negociação que possa aliviar a disparada dos preços altos.
Ele não sabe negociar e nem tem ideias para isso. Uma dona de casa que precisa levar alimento para sua família sai em busca do melhore preço, o que deveria fazer o atual governo através do seu ministro da Economia.
Se o Brasil tem o que os países parceiros precisam, vamos negociar! Importamos carne de frango, peixe, suíno e bovino, além de frutas de todo tipo, por que não fazer uma troca justa? O que foi eu esse ministro “Bufa de Anum” já fez para melhorar a economia do país? Está na hora da cobrança ou seguiremos o caminho da Venezuela.