Algo invisível chegou e colocou tudo no lugar. De repente os combustíveis baixaram, a poluição baixou, as pessoas passaram a ter tempo, tanto tempo que nem sabem o que fazer com ele,os pais estão com os filhos em família, o trabalho deixou de ser prioritário, as viagens e o laser também.
De repente silenciosamente voltamo-nos para dentro de nós próprios entendemos o valor da palavra solidariedade.
Num instante damos conta que estamos todos no mesmo barco, ricos e pobres, que as prateleiras do super mercados estão vazias e os hospitais cheios e que o dinheiro e os seguros de saúde que o dinheiro pagava não têm nenhuma importância porque os hospitais privados foram os primeiros a fechar.
Nas garagens estão parados igualmente os carros de última geração ou ferro velhos antigos simplesmente porque ninguém pode sair.
Bastaram meia dúzia de dias para que o Universo estabelecesse a igualdade social que se dizia ser impossível de repor.
O MEDO invadiu todos. Que ao menos isto sirva para nos darmos conta da vulnerabilidade do ser humano. Não se esqueçam-BASTOU MEIA DÚZIA DE DIAS.
Uma doença sem sentido
Essa tal de coronavírus está mais perigosa na mídia do que no sintoma de letargia, pois o mundo está mais assustado com a avalanche de informações do que com a doença.
Não se ouve mais nada na mídia que não seja sobre essa coronavírus. Está mais contagiosa na forma de notícia do que propriamente o problema viral.
Quem ainda não contraiu a pandemia pelo contágio, vai pegar pelo noticiário da imprensa.
Ninguém aguenta mais tanta conversa fiada sobre essa coronavírus, que muitos insistem em chamá-la de nova coronavírus. É muita fofoca, embora seja real. Credo!