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Acabou o sofrimento: Gugu é enterrado em São Paulo

Descanso eterno, Gugu

Finalmente, o corpo de Gugu Liberato foi enterrado na manhã de sexta-feira (29) sob aplausos e muita emoção no Cemitério Gethsêmani do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. Fãs, familiares e amigos participaram da cerimônia que foi aberta ao público, a família teve uma área reservada.

Com todo o respeito, mas já estava passando do tempo de contemplação a um fato que não sobrepõe às reais necessidades de um povo sofrido e esquecido nas filas de emprego, saúde, direitos humanos, segurança e outros mais do contexto brasileiro. O Brasil poderia sofrer um colapso se os restos mortais do apresentador permanecessem  mais tempo à disposição de sensíveis fãs desprovidos de ídolos.

O corpo chegou ao local depois de ter sido velado por mais de 20 horas na Assembleia Legislativa de São Paulo.  Também estão enterrados no cemitério os corpos de outros famosos como Jair Rodrigues e Hebe Camargo.


Com certeza, essas não são as mesmas que lutam por melhores dias

Na chegada ao cemitério os Bombeiros retiraram o caixão do carro da corporação e o entregaram aos funcionários. Durante o trajeto do carro até o jazigo da família, fãs gritavam "Gugu, eu te amo".

Sentimento e alienação

O misto de sentimento e alienação do povo brasileiro se confunde com a bestialidade de quem se preocupa mais com seus ídolos mortais, às causas deprimentes de um país entregue a bandidos togados e do colarinho branco. Apesar do respeito a esta prática sensacionalista midiática, o brasileiro precisa muito mais de um rumo político do que chorar à beira de um caixão, quando ele próprio é quem está morrendo.


Vá lá que o Gugu Liberato tenha conquistado a simpatia de milhares de telespectadores, mas ver e ouvir depoimentos de miseráveis desempregados vindos dos mais distantes rincões do país gastando seus últimos centavos para declarar amor ao apresentador, não significa sentimento e verdadeira paixão, mas sim, total alienação. 

“Saí do Sul da Bahia em um caminhão, depois um ônibus, passei oito dias comendo mal e sofrendo privações para chegar à tempo de ver o caixão do Gugu e dar meu último adeus”,  disse empolgado um trabalhador desemprego cheio de satisfação durante o enterro do apresentador em São Paulo.


Pessoas comuns eram os mais sentidos


Por que esse mesmo preparo e disposição não serve para ir às ruas protestar contra os picaretas do poder? Já a balconista Glauce Mara Pedrosa, 47 anos, também foi ao enterro. "Nem nós sabíamos que o amávamos tanto.

A comoção que causou, esse povo todo acompanhando só se compara ao que foi Ayrton Senna" disse ela. A auxiliar de limpeza Claudia dos Santos Silva, 41 anos, levou os dois filhos. "Fui trabalhar e vim pra cá.  A gente ama, sabemos que ele gostava dos pobres.

Agora acabou a esperança. Quando eu era criança minha mãe sonhava em participar do quadro 'de volta para minha terra'. Ela queria voltar para a Bahia", disse ela, que estava com a filha Ana Júlia, 6 anos, e Artur, 2 anos e 9 meses. "As crianças não reclamaram, passei o amor para eles. Me pediram para vir ver o Gugu", completou.

 

 




 







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