Pelo que se tem acompanhado nas falas e aparições do senador piauiense, Ciro Nogueira Lima (PP), ele não está querendo nada: só a prefeitura de Teresina e o governo do Estado, Ciro voltou a dizer que vai trabalhar para manter a base unida, sobretudo, em sintonia com o governador Wellington Dias, (PT) nas eleições de 2022.
Ele lembrou que o grupo que compõe a base saiu vitorioso em 2014 e 2018 e pretende que esse resultado positivo se reproduza nos próximos anos. “Lógico que vou defender a base [unida], aliás, tivemos uma vitória em 2014, 2018.
Espero manter a unidade, esse é o nosso trabalho. Se tiver que sair mais um candidato, paciência, mas nós vamos trabalhar até a última hora para unificar a base do governador Wellington”, afirmou o senador.
Embora Ciro e Wellington tentem evitar comentários, o que se observa nos bastidores é o afastamento entre eles. O clima de tensão ficou evidente na definição do nome que ficaria como vice na chapa liderada pelo governador em 2018.
A intenção do PP era manter a atual deputada federal Margarete Coelho como vice, mas isso, não aconteceu. Dias decidiu colocar a colega de PT, Regina Sousa no cargo.
A situação se agravou no processo de escolha para presidente da Alepi. O Progressistas cobrou apoio do chefe do Palácio de Karnak em favor do deputado do PP, Wilson Brandão. Mas, Wellington decidiu não entrar na ‘briga’ e o presidente Themístocles Filho (MDB) foi reeleito.