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Quem mandou matar Celso Daniel - Foi Lula?

A Justiça tampou o sol com a peneira

Após 17 anos da morte do prefeito de Santo André, interior de São Paulo, Celso Daniel (PT), novas denúncias de participação do ex-presidente Lula da Silva se intensificam e o caso poderá ser reaberto pela Justiça para diligências mais aprofundadas.

Para lembrar o caso, oito pessoas ligadas ao caso já morreram ou foram assassinadas. O último foi o perito criminal Carlos Delmonte Printes, que constatou sinais de tortura no prefeito petista Celso Daniel, assassinado em janeiro de  2002. Ele foi encontrado morto em seu escritório na Vila Clementino, zona sul de São Paulo.

Dezessete anos depois, após dois mandatos presidenciais de Lula e um ano de governo Dilma, o assassinato brutal do homem que era cotado para coordenar a campanha que enfim levaria o partido ao poder no Brasil — e que era tido como estrela ascendente da legenda — permanece sem solução.

O caso Celso Daniel já foi reaberto duas vezes. Já esteve nas mãos da Polícia Civil e do Ministério Público. A tese da polícia, aplaudida pelo PT, é a de que Celso Daniel foi vítima de crime comum, encomendado pelo amigo e ex-segurança Sérgio Gomes da Silva, o “Sombra”, - já falecido - que estava com Celso na noite em que ele foi sequestrado.

O Ministério Público acusou oito pessoas pela morte de Celso Daniel. Até hoje, só um dos implicados no crime, Marcos Bispo dos Santos, foi julgado à revelia, e condenado a 18 anos de prisão. O “Sombra” negou veementemente ter participado do crime e nunca foi a juri popular.


O perito criminal Carlos Delmonte Printes, também morreu: queima de arquivo

A promotoria, entretanto, refuta a tese de crime comum abraçada pela polícia e avalizada pelo PT, dizendo que Celso Daniel foi assassinado porque teria descoberto um esquema de corrupção na prefeitura de Santo de André que servia para desviar dinheiro para um caixa dois do Partido dos Trabalhadores usado para financiar campanhas eleitorais.

Queimas de arquivo

No julgamento de Marcos Bispo dos Santos, o promotor Francisco Cembranelli disse aos jurados que Celso Daniel “tinha ciência da corrupção e contrataram sua morte quando ameaçou tomar providências”.

O PT, por seu turno, acusou os promotores de tentarem politizar a morte de Celso Daniel. Pessoas que eram ligadas ao ex-prefeito e que ocuparam e ainda ocupam cargos do alto escalão do governo federal, Gilberto Carvalho, e a ex-ministra do Planejamento, Miriam Belchior, viúva do prefeito morto, tentam ignorar os sangrentos desdobramentos do assassinato do ex-prefeito de Santo André, com a morte de nada menos do que sete pessoas ligadas ao crime, entre testemunhas e acusados de participação no homicídio.

Três meses depois do assassinato de Celso Daniel, o preso Dionísio Severo, ligado a Sérgio “Sombra”, foi morto na cadeia apenas dois dias após ter dito que teria informações sobre o caso. Ele foi resgatado da prisão de helicóptero dois dias antes da morte de Celso e, depois, recapturado.

O homem que deu abrigo ao foragido neste meio tempo, Sérgio “Orelha”, também foi assassinado, bem como Otávio Mercier, investigador de polícia que ligou para Severo na véspera do sequestro de Celso Daniel.

Bruno Daniel denuncia Gilberto Carvalho

Não perca a conta: o garçom que na noite do sequestro do ex-prefeito serviu a mesa de uma churrascaria em São Paulo em que estavam Celso Daniel e Sérgio “Sombra” foi assassinado em fevereiro de 2003. Quando morreu, portava documentos falsos e tinha recebido na conta bancária um depósito de R$ 60 mil.

A única testemunha da morte do garçom, Paulo Henrique Brito, morreu 20 dias depois com um tiro nas costas. Com dois tiros nas costas morreu em dezembro do mesmo ano o agente funerário Ivan Moraes Rédua, a primeira pessoa a reconhecer o corpo de Celso Daniel, quando ele ainda estava jogado na estrada de chão.

Última entrevista do legista do caso Celso Daniel

A última pessoa ligada ao caso que morreu, até agora, foi o médico-legista Carlos Delmonte Printes, que examinou o cadáver de Celso Daniel. O médico vinha dizendo que o ex-prefeito de Santo André foi brutalmente torturado antes de ser morto.

Em setembro de 2005 ele chegou a ir ao programa do Jô Soares, da Rede Globo, onde disse que recebeu pressão de políticos para aceitar a tese de crime comum. Um mês depois foi encontrado morto em seu escritório, na Zona Sul de São Paulo. Algum outro legista atestou suicídio.

Um dos irmãos de Celso Daniel, Bruno Daniel — que viveu anos exilado na França na condição de refugiado político devido às ameaças que sofreu por sua insistência em elucidar o crime — apareceu dando uma entrevista à Band na qual afirmou que Gilberto Carvalho levou “em seu corsinha preto” R$ 1,2 milhão em propina arrecadada em Santo André para entregar a José Dirceu, que teria dado encaminhamento para o dinheiro ser usado na campanha de Lula em 2002.




 







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