O governador Wellington Dias perdeu a paciência hoje ((07), com o seu partido, o PT, e alguns dirigentes, por não concordar com o posicionamento de excluir os aliados para as próximas eleições. Muito chateado com a direção do PT, Wellington Dias chegou, inclusive, a bater forte na mesa e dizer que se for desse jeito podem procurar outro candidato ao governo do Estado.
O governador deu ultimato ao Partido dos Trabalhadores, chegando ao ponto de dizer aos partidários que caso não concordassem com a estratégia de formação de uma chapa única para disputa proporcional poderiam esquecê-lo, pois não basta tentar a reeleição, é preciso garantir a governabilidade.
“Neste momento não podemos se arriscar nas exigências e perder os principais partidos da base aliada. Isso é um risco dos grandes”, garantiu o governador. Em especial, o caso do MDB, que deseja ter Themístocles Filho na vaga de pré-candidato a vice de Wellington Dias, e também quer a composição do chapão.
Bom para a maioria. Se as estimativas estiverem próximas da realidade - e a oposição continuar na difícil situação de composição proporcional - Dias poderia ter até 27 deputados em sua base, numa eventual reeleição. Arriscar isso tudo pelo PT?
W.Dias sabe que não pode. E não pretende dar o braço a torcer para as estratégias do Partido dos Trabalhadores. Pois como traduziu bem Marcelo Castro (MDB), a eleição de governador não pode ser subordinada a de deputados. É contrassenso! Ao PT, restará o chapão e a pré-candidatura de Regina Sousa à reeleição no Senado Federal.