Últimas
  Endividamento do Piauí avança por um caminho muitíssimo perigoso // Presidente do Novo chama Pacheco de covarde // Deputado mete o cacete "nas Frouxas Armadas" // A giripoca vai piar com a briga Musk/STF // Empresário encontrado morto dentro do seu carro //
 

www.jornaldacidadepi.com.br
 
Cadeia reativada tem tumulto de presos transferidos após massacre

Policiais das forças especiais fazem barreira para conter tumulto de presos (Foto: Divulgação/Polícia Militar)Policiais das forças especiais fazem barreira para conter tumulto de presos (Foto: Divulgação/Polícia Militar)

Dentetos transferidos para a Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, no Centro de Manaus - após o massacre em presídios que resultou na morte de 60 - fizeram um tumulto, na tarde desta sexta-feira (6). De acordo com a Polícia Militar, os internos reclamam da estrutura do local, que abriga mais de 200 presos na capela e na enfermaria da unidade prisional.

A movimentação começou por volta de 15h e terminou por volta de 16h40. O secretário de Administração Penitenciária do Amazonas, Pedro Florêncio visitou o local após receber a notícia da movimentação.

Os detentos queriam ir para o raio B, uma das alas da cadeia que têm 24 celas. Segundo Florêncio, os presos acreditam que o local seja mais cômodo para abrigá-los.

O secretário de Segurança Pública do estado, Sérgio Fontes, chegou ao local minutos depois do início da confusão. Após o tumulto, ele esclareceu a situação.

"Não é uma rebelião. Não houve feridos, nem reféns. Os presos querem mais espaço e, para chamar atenção, ficaram batendo grade, fazendo tumulto", disse.

A SSP-AM, a Seap e membros da Defensoria Pública do Estado foram até a cadeia para conversar com os detentos. Ainda de acordo com Fontes, os presos concordaram em permanecer onde estão alojados até o término de obras, que estão sendo feitas nas celas do presídio.

O número de presos transferidos para a Cadeia Pública chegou a 284. O local foi desativado em outubro de 2016 por recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e foi alvo de críticas do Ministério Público do Amazonas (MP-AM).

A Cadeia Vidal Pessoa foi reaberta na segunda-feira (2) para a acomodação de presos ameaçados de morte pela facção Família do Norte (FDN). A medida foi adotada de modo emergencial para "preservar vidas", segundo Fontes.

Devido ao abandono do prédio, o local está com estrutura deteriorada, incluindo as celas, que contém restos de obras e entulho. O Secretário de Segurança Pública (SSP-AM) Sérgio Fontes, informou que não há previsão para a saída dos detentos do espaço.

O procurador geral do MP, Pedro Bezerra, fez uma visita ao local na quarta-feira (4). Segundo ele, os presos "estão muito amontoados porque as outras partes [da cadeia] não estavam em condições de recebê-los".

Policiais do Comando de Policiamento Especializado (CPE) foram acionados para conter os detentos. O G1 entrou em contato com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), que informou estar apurando o ocorrido.

Detentos de presídio onde ocorreu Rebelião em Manaus são transferidos (Foto: Reprodução/GloboNews)Detentos de presídio onde ocorreu Rebelião em Manaus são transferidos (Foto: Reprodução/GloboNews)

Cadeia desativada
O cancelamento das atividades na Cadeia Pública Vidal Pessoa havia sido adiado três vezes. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) visitou o presídio em 2010, e recomendou a desativação da unidade. Em 2013, uma nova vistoria foi feita no local. O CNJ indicou o fechamento da cadeia até dezembro do mesmo ano, mas a unidade continuou a receber detentos.

As condições precárias do prédio centenário foram apontadas em relatório CNJ e entregue ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) e órgãos estaduais em julho de 2014. A recomendação para não receber novos presos não foi atendida e a unidade, que fica na Avenida Sete de Setembro, que seguiu em funcionamento até 11 de outubro de 2016.

Presos estão na área externa da Vidal Pessoa (Foto: Divulgação/Polícia Militar)Presos estão na área externa da Vidal Pessoa (Foto: Divulgação/Polícia Militar)

Transferência como medida de segurança
O Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), o Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat) e Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) foram as unidades que transferiram os internos à Vidal Pessoa por questões de segurança após as rebeliões no Amazonas.

A medida do governo consistiu em isolar os membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) dos outros presos da facção Família do Norte (FDN), que comandou o massacre que resultou na morte de 56 presos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), no domingo (1º).

Detentos pedem melhoria nas acomodações da cadeia pública (Foto: Divulgação/Polícia Militar)Detentos pedem melhoria nas acomodações da cadeia pública (Foto: Divulgação/Polícia Militar)



 







A notícia em Primeiro Lugar

Uma publicação do
Instituto Nonato Santos e
VND - Comunicação
Rua Tiradentes, 1358
(86) 3222-5832

 



Fale Conosco

O nosso propósito é levar a informação a todos os recantos do Piauí, do país e do mundo, com imparcialidade e respeito.

COMO ANUNCIAR

Para anunciar no Jornal da Cidade, basta ligar para:

(86) 99942-2747 - (86) 3222-5832 - (86) 99520-1308, ou pelos E-mais:
vilsonsanttos@bol.com.br
nilson_1@hotmail.com